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Janderson no Vitória: Negociação, Desempenho e Futuro no Mercado da Bola
Por Redação FutVitória em 11/06/2025 20:09
No cenário esportivo atual, o atacante Janderson, peça central no esquema do Vitória, ostenta o título de principal goleador da equipe na temporada, com oito tentos em 34 aparições. Contudo, o atleta atravessa um período de notável aridez ofensiva, somando onze confrontos consecutivos sem encontrar o caminho das redes, configurando o mais extenso jejum de sua passagem pelo clube.
A aquisição de 60% dos direitos federativos do jogador representou um investimento substancial de R$5 milhões por parte do clube baiano, marcando a transação mais vultosa da agremiação na janela de transferências anterior.
Adicionalmente, seu vínculo contratual com o Leão da Barra prevê uma revisão salarial ascendente caso ele atinja um determinado número de atuações. Com 63 jogos já registrados em sua trajetória com a camisa rubro-negra, o atacante, apesar de sua ausência programada no próximo embate contra o Cruzeiro devido a uma suspensão disciplinar, mantém-se plenamente integrado aos treinamentos no CT Manoel Pontes Tanajura, demonstrando profissionalismo em meio às especulações.
O Movimento do Mercado e a Rejeição Inicial
Recentemente, o cenário de sua permanência no clube foi agitado por uma investida do Goztepe, equipe turca que formalizou uma oferta inicial de 1,5 milhão de euros (equivalente a aproximadamente R$9,5 milhões) pela aquisição de 70% dos direitos econômicos do atleta. Tal montante, contudo, foi prontamente rechaçado pela cúpula diretiva do clube baiano, que o considerou aquém das expectativas e do valor de mercado do jogador. Apesar da recusa inicial, as conversas entre as partes seguem em curso, indicando uma janela para futuras negociações.
A proposta oriunda da Turquia contemplava um contrato de três anos para o atacante, que, por sua vez, manifestou claro interesse na mudança de ares, inclusive contribuindo para desburocratizar aspectos financeiros da tratativa, evidenciando seu anseio pela transferência.

A Complexidade dos Direitos Econômicos
A complexidade da negociação é acentuada pela intrincada divisão dos direitos econômicos do atacante. Originalmente, a titularidade desses direitos estava distribuída da seguinte forma:
Parte | Percentual Original |
---|---|
Vitória | 60% |
Botafogo | 30% |
Atleta (Janderson) | 10% |
Em um movimento estratégico para impulsionar a concretização do acordo, Janderson optou por ceder sua parcela de 10% ao Vitória . Se a proposta de 1,5 milhão de euros tivesse sido aceita nos termos iniciais, a distribuição dos valores seria a seguinte:
Clube/Parte | Valor em Euros | Valor em Reais (aprox.) |
---|---|---|
Vitória | 1,05 milhão | R$6,7 milhões |
Botafogo | 450 mil | R$2,9 milhões |
Importante ressaltar que, mesmo com a potencial venda de 70% dos direitos, o Vitória ainda manteria uma fatia significativa de 30% sobre o passe do jogador, garantindo uma participação em futuras transações.
Este cenário sublinha a dinâmica implacável do mercado da bola, onde o desempenho em campo se entrelaça com as estratégias financeiras e as ambições individuais dos atletas. A diretoria do Vitória , ao rechaçar uma oferta inicial, sinaliza sua firmeza em valorizar seus ativos, enquanto mantém um diálogo aberto, ciente da volatilidade e das oportunidades que o futebol moderno oferece. A saga de Janderson , portanto, transcende as quatro linhas, tornando-se um estudo de caso sobre gestão esportiva e a incessante busca pelo equilíbrio entre performance, investimento e retorno financeiro.
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