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Vitória Triunfa na Série A: Análise da Virada Rubro-Negra e Queda do Rival
Por Redação FutVitória em 01/09/2025 12:02
A 22ª rodada da Série A marcou um momento de virada para o Esporte Clube Vitória. Após um período de resultados adversos, o Rubro-Negro baiano demonstrou uma notável capacidade de recuperação, conquistando uma vitória fundamental por 1 a 0 sobre o Atlético-MG. Este triunfo não apenas encerrou uma sequência de seis jogos sem vencer, mas também injetou nova confiança no elenco e na torcida. Curiosamente, este feito ocorreu no mesmo dia em que o seu principal oponente, o Bahia, vivenciava um revés significativo, vendo sua série invicta de nove partidas ser brutalmente interrompida por uma goleada.
O retorno do Leão aos caminhos da vitória foi orquestrado pelo técnico interino Rodrigo Chagas, que assumiu o comando em um momento delicado, sucedendo a uma pesada derrota. A performance da equipe contra o Atlético-MG revelou uma mudança de postura e um espírito renovado, elementos essenciais para a busca pela permanência na elite do futebol nacional.
O Renascimento do Leão: Estratégia e Espírito Renovado
A superação do Vitória em uma semana turbulenta, que incluiu uma goleada sofrida e a consequente demissão do treinador anterior, é um testemunho da resiliência do elenco . O crédito por essa façanha é amplamente atribuído a Rodrigo Chagas, que, na avaliação de Leonardo Góes, demonstrou méritos em restaurar a confiança dos atletas. A percepção é que o trabalho do interino merece continuidade, dada a sua eficácia em um curto espaço de tempo.
Leonardo Góes destacou a clareza da mensagem transmitida por Chagas à equipe, focada na entrega total em campo. "Senti uma mensagem na apresentação do Rodrigo Chagas, de que só vai vestir a camisa do Vitória quem vai der a vida dentro de campo. Um exemplo disso é o retorno de Camutanga, que trouxe uma mudança de energia. Fazer isso depois de um 8 a 0 é merecedor de palmas. Trouxe de volta a confiança que o Vitória buscava há muito tempo", analisou Góes. A reintrodução de jogadores-chave, como Camutanga , parece ter sido um fator decisivo para a alteração da dinâmica do time e o resgate da autoestima.

O Contraste: O Revés do Adversário Tricolor
Enquanto o Vitória celebrava seu retorno às vitórias, o Bahia enfrentava uma das piores rodadas de sua campanha na Série A. A equipe, que vinha de uma impressionante série invicta de nove jogos, foi surpreendida e goleada por 5 a 1 pelo Mirassol. O resultado, considerado um "vexame" por muitos, marcou o fim de um período de estabilidade e bons resultados para o time tricolor.
A análise do que ocorreu no Estádio Municipal José Maria de Campos Maia revelou falhas estratégicas. O técnico Rogério Ceni assumiu a responsabilidade pelo placar elástico, justificando-o pelo cansaço dos jogadores titulares. Essa leitura foi corroborada por Pedro Thomé, que fez uma avaliação crítica da decisão tática.
- Rogério Ceni fez uma escolha errada ao colocar um time fisicamente desgastado, cansado, contra um adversário que tem como característica o jogo físico. Foi um erro estratégico básico. Rogério reconheceu isso. Os gols mostraram o quanto fisicamente o Mirassol está muito mais forte. O Bahia teve dificuldade de ir ao encontro da bola, de ser ativo, o Mirassol atropelou o Bahia de forma física - resumiu Pedro Thomé.
A disparidade física entre as equipes foi um fator determinante, com o Mirassol explorando a fadiga do Bahia para construir uma vitória expressiva. Este cenário contrasta fortemente com a energia renovada apresentada pelo Vitória , evidenciando as diferentes realidades vividas pelos dois clubes baianos na 22ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025.
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