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Vitória Cede Empate Cruel no Barradão: Análise Pós-Jogo e Impacto na Tabela
Por Redação FutVitória em 17/08/2025 04:15
Mais Um Tropeço em Casa: O Empate que Preocupa
O Esporte Clube Vitória voltou a decepcionar seu torcedor no Barradão, neste último sábado, pela 20ª rodada da Série A do Brasileirão 2025. Após construir uma vantagem confortável de 2 a 0 contra o Juventude, o Leão permitiu a reação adversária na etapa final, culminando em um empate por 2 a 2. Este resultado marca o terceiro jogo consecutivo em que o time rubro-negro não consegue garantir a vitória em seus domínios, mantendo a equipe perigosamente próxima da zona de rebaixamento.
O confronto, que prometia ser uma oportunidade de afirmação, revelou novamente a dificuldade do time em sustentar um bom desempenho por 90 minutos. A partida começou com promessas de um triunfo, mas o desfecho reforça a necessidade de ajustes urgentes para afastar o fantasma da degola.
Estratégias Iniciais e Oportunidades Criadas
Para o embate, o técnico Fábio Carille optou por algumas alterações na formação inicial. O atacante Lucas Braga foi improvisado na lateral direita, enquanto Aitor Cantalapiedra substituiu o lesionado Romarinho na articulação das jogadas. As suspensões de Zé Marcos e Ronald abriram espaço para Neris e Pepê, respectivamente, e Erick retornou ao ataque após cumprir suspensão.
A escalação do Vitória foi a seguinte:
Posição | Jogador |
---|---|
Goleiro | Lucas Arcanjo |
Lateral Direito | Lucas Braga |
Zagueiro | Neris |
Zagueiro | Lucas Halter |
Lateral Esquerdo | Ramon |
Volante | Ricardo Ryller |
Volante | Pepê |
Meia | Aitor Cantalapiedra |
Atacante | Erick |
Atacante | Osvaldo |
Atacante | Renato Kayzer |
A presença de Aitor Cantalapiedra no meio-campo mostrou-se crucial para o sistema ofensivo rubro-negro. Sua movimentação e velocidade foram determinantes para desorganizar a marcação adversária. A intensidade nas transições e os ataques à profundidade também foram pontos fortes do Vitória na primeira etapa.
Logo nos minutos iniciais, a combinação desses elementos resultou na expulsão de um jogador adversário. Cantalapiedra, recebendo a bola nas costas da defesa, foi derrubado por Cipriano. Após revisão do VAR, o zagueiro do Juventude recebeu cartão vermelho, deixando o cenário mais favorável ao Leão. Mesmo com um homem a mais, o Rubro-Negro enfrentou certa dificuldade para criar lances de perigo, permitindo algumas chegadas do Juventude, uma delas neutralizada por Lucas Arcanjo.
A insistência do Vitória , por meio de movimentações, triangulações e infiltrações, finalmente surtiu efeito. Aos 31 minutos, Erick cruzou da entrada da área pelo lado direito para Aitor Cantalapiedra, que, surgindo como elemento surpresa, escorou da esquerda para a conclusão certeira de Renato Kayzer.
Na reta final do primeiro tempo, uma bola lançada por Osvaldo atrás da linha de defesa do Juventude proporcionou a Ricardo Ryller uma chance clara, mas o volante desperdiçou uma oportunidade cara a cara, em mais uma infiltração surpreendente do time de Carille.
A Queda de Rendimento e o Preço da Instabilidade
O segundo tempo começou de forma promissora para o Vitória . Em poucos segundos, Renato Kayzer novamente se destacou, ampliando o placar para 2 a 0. Desta vez, a pressão do atacante sobre a defesa adversária resultou em uma falha próxima à área, da qual Kayzer aproveitou para balançar as redes.
Contudo, após o segundo gol, a equipe rubro-negra diminuiu o ritmo, flertando com uma situação desnecessária em um jogo que parecia sob controle. O primeiro sinal da queda de rendimento foi um gol sofrido, que, embora anulado pelo VAR por impedimento em lance de bola aérea, acendeu o alerta.
Para agravar a situação, o zagueiro Neris atingiu o rosto de Taliari e foi expulso após revisão do árbitro de vídeo. Com dez contra dez, a prioridade deveria ser a solidez defensiva. Fábio Carille reagiu imediatamente, substituindo o atacante Osvaldo pelo zagueiro Edu. Pouco depois, o treinador buscou novo fôlego ofensivo com as entradas de Fabri e Felipe Cardoso nos lugares de Erick e Cantalapiedra, respectivamente. Contudo, o Vitória não conseguiu sair da defesa e voltou a sofrer com um de seus principais problemas sob o comando de Carille: a bola aérea.
Aos 36 minutos do segundo tempo, em cobrança de escanteio, o time baiano viu o Juventude empatar a partida. Igor Formiga, completamente livre na grande área, cabeceou para o gol, deixando o Vitória em pane.
As entradas de Renzo López e Rúben Rodrigues, que substituíram Renato Kayzer e Ricardo Ryller , não foram suficientes para tirar o Vitória do sufoco. A equipe parecia sem soluções para deter o adversário, que buscava incessantemente a virada. O Rubro-Negro tentou definir a partida em contra-ataques mal construídos e se viu em perigosas trocas de golpes com os visitantes. O golpe final veio já nos acréscimos, quando o Vitória , posicionado em bloco baixo para garantir o resultado, sofreu o segundo gol. Após um lance infantil de Fabri, que deixou o braço aberto em um drible, o atacante cometeu um pênalti, confirmado após revisão do VAR. Nenê cobrou e converteu, selando o empate por 2 a 2.
Perspectivas e Desafios Adiante
Mais uma reta final de instabilidade jogou por terra toda a construção de um resultado positivo e de uma boa apresentação rubro-negra. Fábio Carille, conhecido por montar defesas sólidas, vê a frágil bola aérea defensiva do Vitória e o desequilíbrio da equipe ao tentar segurar um resultado como pontos que acendem um alerta máximo, especialmente com a zona de rebaixamento ainda tão próxima.
Após enfrentar um adversário direto na luta contra o Z-4, o Vitória agora terá um desafio de outra magnitude: o líder Flamengo. O confronto entre os rubro-negros está agendado para o Maracanã, às 21h (de Brasília) do dia 25 de agosto, uma segunda-feira, daqui a nove dias. Um teste de fogo para a resiliência e a capacidade de superação do Leão.
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