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Clássico Ba-Vi: Disparidade Financeira e a Busca pela Supremacia em Campo
Por Redação FutVitória em 30/01/2025 17:31
O futebol baiano se prepara para um marco histórico neste sábado: o clássico Ba-Vi número 500. Bahia e Vitória, rivais de longa data, se enfrentam em um momento onde a disparidade financeira entre os clubes se tornou um tema central. Enquanto o Bahia ostenta um alto investimento em contratações, o Vitória busca superar as diferenças com garra e estratégia em campo.
Investimentos e Estratégias de Mercado
O Bahia, impulsionado pela gestão do Grupo City desde 2023, tem se destacado no mercado de transferências. O clube investiu cerca de R$ 100 milhões nesta janela, posicionando-se como o segundo clube da Série A que mais gastou em reforços. Esse montante ressalta a ambição do Tricolor em consolidar sua posição no cenário nacional. Em contrapartida, o Vitória , embora tenha contratado um número maior de jogadores, efetuou um investimento de R$ 14,2 milhões, ocupando a 13ª posição entre os clubes da primeira divisão em termos de gastos.
Conforme levantamento de Roberto Maleson, do Espião Estatístico, o Bahia acumula um gasto total de R$ 233,3 milhões em contratações desde 2024, enquanto o Vitória soma R$ 29,5 milhões no mesmo período. Essa diferença expressiva, de aproximadamente 690%, evidencia a disparidade de recursos entre os clubes. O Bahia, nesse contexto, figura como o segundo maior investidor do país, atrás apenas do Palmeiras, que desembolsou R$ 188,7 milhões.
A Dinâmica do Clássico Ba-Vi
Apesar da diferença financeira, o primeiro semestre de 2024 presenciou o Vitória superando o Bahia na final do Campeonato Baiano, sagrando-se campeão estadual. Contudo, o Bahia conseguiu se reerguer nos confrontos seguintes, vencendo partidas válidas pela Copa do Nordeste e pelo Brasileirão, além de um empate entre as equipes. Na Fonte Nova, o Tricolor mantém uma invencibilidade no clássico desde fevereiro de 2020, somando seis partidas sem derrotas.
O clássico deste sábado às 16h surge como uma nova chance para o Bahia estender sua sequência positiva, enquanto o Vitória busca retomar as vitórias e demonstrar sua força, mesmo com recursos financeiros inferiores. A partida, portanto, representa um palco onde a rivalidade, a história e a busca pela supremacia se encontram, transcendendo a questão do investimento financeiro.
Disputas Fora de Campo e Interesse em Jogadores
A disparidade financeira entre os clubes não se limita apenas aos investimentos em contratações, mas também se reflete em disputas por jogadores. O interesse do Bahia no zagueiro Wagner Leonardo, do Vitória , gerou críticas por parte do presidente do Leão, Fábio Mota. Em resposta, o defensor postou um vídeo com a frase: "História não se vende". Mais recentemente, o Vitória tentou a contratação do atacante Everaldo, do Bahia, mas o jogador descartou a transferência para o rival.
Esses episódios demonstram como a rivalidade entre os clubes se estende para além das quatro linhas, com disputas e tensões no mercado de transferências. A busca por reforços e a tentativa de enfraquecer o rival são elementos que adicionam tempero ao clássico, mostrando que a competição entre Bahia e Vitória é intensa em todos os níveis.
O confronto deste sábado, portanto, não é apenas um jogo de futebol, mas um capítulo importante na longa história do clássico Ba-Vi. A disparidade financeira entre os clubes adiciona um elemento de tensão e expectativa, mas em campo, o que prevalece é a tradição, a rivalidade e a busca pela vitória. A partida de número 500 promete ser mais um marco na trajetória desse clássico histórico, que continua a cativar os torcedores baianos.
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